Poeminha para dormir
Não se apresse olhos malditos,
a noite não vai agora acabar;
Sua ansiedade me traz agonia,
fazendo com que as borboletas não aprendam a voar.
Lá fora o vento alerta,
aqui dentro o coração aperta.
Mas para os desavisados,
tudo é festa, tudo é festa,
e tão pouco interessa quantas lágrimas vão cair,
E tão pouco é festa
E tão pouco é festa
Não se apresse olhos malditos,
o sono acabou de chegar.
O trem só passará pela manhã,
quando as flores começam a cantar.
Um pedaço de dor para um velho errador.
E por favor,
me digas aonde está,
a doce garota que beliscou meu coração,
e de proveito respondas
se ainda sonho acordado,
ou se já sonho ilusão.