domingo, 8 de janeiro de 2012

 Poeminha para dormir

Não se apresse olhos malditos, 
a noite não vai agora acabar;
Sua ansiedade me traz agonia, 
fazendo com que as borboletas não aprendam a voar.

Lá fora o vento alerta,
aqui dentro o coração aperta.
Mas para os desavisados,
tudo é festa, tudo é festa,
e tão pouco interessa quantas lágrimas vão cair,
E tão pouco é festa
E tão pouco é festa

Não se apresse olhos malditos,
o sono acabou de chegar.
O trem só passará pela manhã,
quando as flores começam a cantar.

Um pedaço de dor para um velho errador.  

E por favor,

me digas aonde está, 
a doce garota que beliscou meu coração,
e de proveito respondas
se ainda sonho acordado,
ou  se já sonho  ilusão.


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